Amor em mutação
Desde o instante em que na lusa Atenas
nos encontrámos face a face um dia
começaram também as nossas penas
por não estarmos sempre em sintonia.
O amor que se apossou das nossas almas
não era morno, extático, parado:
nem sempre navegando em águas calmas,
dos ventos foi por vezes fustigado.
Era um amor em mutação constante
e sempre como a fénix renascido
com redobrado ardor, mais dominante.
À lusa Atenas, onde começou,
na despedida o nosso amor tornou
para ficar de vez… mais assumido!
João de Castro Nunes
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