Pós-modernidade
Tudo está dito à face do
universo
de modo insuperável desde Homero
que poeta nenhum com mais esmero
as emoções humanas pôs em verso.
Independentemente dos países,
das línguas e das métricas usadas,
todas as formas de expressão tentadas
nem perto estão das radicais matrizes.
Na própria Roma e no Renascimento,
de Vergílio a Camões, Petrarca e Dante,
nada mais foi que emulação constante.
Na pós-modernidade, é o momento
de, como faz a abelha, recolher
de cada flor o que melhor houver!
João
de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário