“Margaritas
ante porcos”
S. Mateus VII 6
Como nas suas fábulas compara
Esopo ou Fedro, indiferentemente,
não faz sentido dar como presente
a um animal uma esmeralda rara.
É como quem a porcos ou galinhas,
em lugar de bolotas ou ração,
lhes dá para comer, à refeição,
uma porção de pérolas marinhas.
Mal empregado o tempo e o feitio,
em vão queimando a cera e o pavio,
a burilar… poemas
a rigor,
quando se verifica que a pessoa
a quem são dedicados pelo autor
preferiria…
bacalhau com broa!
João de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário