Epicentro
Em tudo quanto escrevo em
poesia,
cujo epicentro és sempre tu, amor,
quero que nunca falte som e cor
fundidos em sinfónica harmonia!
Quero rivalizar com as estrelas
que no seu movimento orbicular
produzem um ruído singular
superior às músicas mais belas!
Quero que lembrem todos os sorrisos
das florentinas donas dos painéis
imunes aos mais críticos juízos!
Desejo ultrapassar a perfeição
dos gregos e marmóreos capitéis
acima de qualquer confrontação!
João
de Castro Nunes
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