Falsários!
Quiseram-me vender na região
coisas diversas como tendo sido
usadas ou pertença do bandido
que teve o nome de João Brandão.
Desde cadeiras em que se assentou
a louça em que comeu o celerado,
de tudo havia um pouco no mercado,
só que nada afinal me interessou.
Foi o caso concreto das pistolas,
duas por certo, que com fim matreiro
na casa em que viveu foram lá pô-las.
Analisando-as, vi não ser honesto
o estratagema, como tudo o resto
que se atribui de honroso ao quadrilheiro!
João de Castro Nunes
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