Punhos de
renda
Eu gosto do soneto
aristocrático,
de finas mãos e luvas de pelica,
punhos de renda e de casaca rica,
de borla e de capelo, à catedrático.
Detesto-os quando pobres de roupagem,
sem métrica perfeita, descuidados,
mal feitos, contorcidos e forçados,
pelintras
no que toca à linguagem.
Tomando por modelo os de Camões
ou de Petrarca, muito semelhantes,
eu gosto do soneto… sem senões.
Deus me conceda a graça de escrever
os clássicos sonetos como dantes
os houve e novamente pode haver!
João
de Castro Nunes
E o que Deus ao homem conceda, é vista história
ResponderEliminare que na cantoria como a um rastro prossiga
quando de tantas honras foram as cantigas
que o Poeta a juízo traga-as na memória.