quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A nata dos sonetos

Os meus últimos versos, amor meu,
hão-de ser para ti, por minha mão
entregues em pessoa já no céu
quando se reatar… nossa união!
  
Versos serão de amor, te juro eu,
sonetos de eterníssima paixão
que nunca vez alguma esmoreceu,
pese à nossa real separação.

Trago-os na mente já delineados,
sonetos como nunca se fizeram
em tempo ou sítio algum tão depurados.

Ouvindo-os recitar em teu louvor
os anjos que de roda te veneram
pasmados ficarão… de tanto amor!

João de Castro Nunes




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