À luz da chama
Quando
no quarto acendo a lamparina
todos
os dias junto ao teu retrato,
uma
suave luz, que o ilumina,
a
sensação me dá do teu contacto.
Visto
à distância agora do infinito
para
além das estrelas mais distantes,
teu rosto, que foi sempre tão bonito,
mais
belo me parece do que dantes.
Na
comunhão dos santos, de certeza,
passaste
a ter a perfeição de Deus
que
te integrou na sua natureza.
Vejo-te
assim por trás da luz da chama
da
lamparina que em saudoso adeus
diariamente
acendo aos pés da cama!
João de Castro Nunes
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