Expectativa!
tão longe e tão distante que pareces
de todo indiferente às minhas preces,
como se fosses feito de granito!
Por
mais que eu te deseje vislumbrar
no céu, no firmamento, em qualquer parte,
deparo sempre com um baluarte
que me impede, Senhor, de te avistar.
Perdida a esperança de Te ver
durante a vida, quase terminada,
terá de ser então quando eu morrer!
Espero não tardar… para afinal,
sem barbacã, muralha ou paliçada,
eu ver a tua face… ao natural!
João de Castro Nunes
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