Saber morrer!
Pobre menino cheio de
mazelas,
filho de Infante ainda adolescente,
criado pela avó, como Regente,
que o induziu a sobrepor-se a elas!
Quis que ele fosse um Rei como sonhou,
um grande cavaleiro, um grão cruzado,
continuador das glórias do passado,
esteio da nação… que o “desejou”.
Sem defraudá-la… e superando a custo
os seus achaques, que escondeu do Povo
que nele via o seu herói… tão novo!
veio a morrer de pé, armas na mão,
lutando contra as hostes do Islão:
permitam que eu me curve ante o seu busto!
João
de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário