Abençoado
Anto!
Tu foste, António Nobre,
desde moço,
antes de eu em Coimbra ir estudar,
o meu modelo e, sem exagerar,
meu ídolo, meu santo, o meu colosso!
Acostumei-me em tudo a chamar nosso
ao que era apenas meu, particular,
por forma tal que longe de mudar
de ti me considero um puro esboço.
Quem haveria de dizer, António,
que foi até por causa da “Purinha”
que eu soube da existência da “Rucinha”!
Consumado entre nós o matrimónio,
foi por razão de ti que eu encontrei
aquela que era toda “ouro de lei”!
João de Castro Nunes
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