Renunciar
por amor
Nessa noite em Sevilha, ao conhecê-la,
o Imperador, de todo fascinado,
sorrindo, não tirava os olhos dela
sentada ante os vassalos ao seu lado!
Seu rosto superava tudo quanto
lhe fora apresentado nas pinturas,
pondo sem qualquer dúvida a um canto
as mais favorecidas criaturas.
Amou-a de seguida com paixão
durante a vida inteira até chegar
a vê-la amortalhada no caixão.
Alucinado, então, nesse momento
a decisão tomou de se afastar
e se acolher à sombra de um convento!
João de
Castro Nunes
Poeta e sonetista João de Castro Nunes,
ResponderEliminarsou do Rio de Janeiro, Brasil e gostaria de lhe fazer um convite sobre poesia. Se quiser me dar o prazer de falarmos sobre os seus bem construídos sonetos e também sobre o tal convite, envie, por favor, um e-mail para rocha.regina@uol.com.br
Muito obrigada.
Regina Coeli R. Rocha/Rio de Janeiro