“Mors –
Amor”
A Rucinha está viva em meus sonetos,
tão linda como sempre, meiga e terna,
como se acaso fosse sempiterna
a doçura sem par dos seus afectos!
Em cada verso meu tem sepultura
de pétalas de rosa construída,
onde repousa em paz adormecida
na sua tão
falada formosura.
Renasce em meus poemas cada dia
envolta em nardo perfumando a casa,
enchendo-a novamente de alegria.
Como se ausente nunca houvesse estado,
sua presença o coração me abrasa,
da sua graça e modos… penhorado!
João de Castro Nunes