Jaime Cortesão:
universalidade
*
Porte distinto, um pouco avantajado,
figura anteriana, a barba loura,
sorriso aberto que a realça e doura,
assim era o escritor… escorraçado
por Salazar do seu país natal
que tanto amava e conhecia a fundo,
o português mais português do mundo
e desde logo o mais universal.
Em terras brasileiras acolhido,
brilhou nas suas universidades
pelas suas excelsas qualidades.
Pelo poder político banido,
ninguém melhor do que ele se afirmou
como um padrão da pátria que o gerou!
João
de Castro Nunes
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