“Às
nossas praias havemos de voltar”
Quando os olhos fechar e sob a terra
meus ossos para sempre repousarem,
queiram minha alma os astros acoitarem
já livre da matéria em que se encerra.
Mostrem-me então nesses confins do mundo
as paisagens do nosso imaginário,
as praias de oceanos que, no fundo,
carecem de qualquer vocabulário.
Desvendem-me os segredos da existência,
os motivos reais que teve Deus
para nos ocultar sua aparência.
O momento será de finalmente
se me rasgarem de alto a baixo os véus
que em vida obnubilaram minha mente!
João de Castro Nunes
Havemos. Voa colibri, voa!
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