Sonhar, sonhar, sonhar sempre mais alto,
mais alto ainda do que a torre Eifel,
viver em alvoroço e sobressalto,
passando os sonhos todos ao papel!
Deles fazer o corpo dos poemas
que inspirados nos saem das entranhas,
rivais das mais acrisoladas gemas
que se ocultam no seio das montanhas!
Sonhar até mais não! até que a morte
nos feche os olhos, nos apague a mente,
e para lá dos astros nos transporte!
E mesmo ali, continuar sonhando
aos pés de Deus ininterruptamente
e não de longe em longe ou quando em quando!
João de Castro Nunes
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