Não foi de espada em punho e sujeição
à viva força, como os castelhanos,
que os portugueses, com o coração,
foram de meio mundo soberanos.
Hispânicos no berço e nas raízes,
mas desde logo os mais ocidentais,
pese à identidade das matrizes,
sempre nos mantivemos desiguais.
No contexto europeu que perfilhámos
de volta do Império que deixámos
entregue de bandeja aos seus destinos,
há que fazer ouvir a nossa voz,
pois apesar de sermos pequeninos
temos o génio de Camões por nós!
João de Castro Nunes
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