Que doce, amor! era viver contigo,
tão doce como a luz do teu olhar
ou como o toque do veludo antigo
que as tuas mãos gostavam de afagar!
Que doce é recordar a tua imagem,
afável, sorridente, muito pura,
tão pura como a tua linguagem
tanto nos termos como na estrutura!
Que doce é antegozar esse momento
em que de novo voltarei a ver-te
algures junto a Deus no firmamento!
Tão doce, amor! a nossa vida foi
que até a própria mágoa de perder-te
é como ferro em brasa… que não dói!
João de Castro Nunes
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