Em cada capitel, cada coluna
de igreja ou catedral, em cada areia
do vasto litoral, em cada duna,
em cada fortaleza, em cada ameia;
em cada seixo, trabalhado ou não
pelo homem primitivo das cavernas,
em cada móvel, prato ou canjirão
pousado sobre um banco já sem pernas;
em cada colcha antiga de croché
ou de Alcobaça, quando verdadeiras,
das velhas camas tipo D. José;
em tudo quanto dentro de fronteiras
constitui património nacional
palpita… o coração de Portugal!
João de Castro Nunes
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