Jovens de Portugal, do meu país,
“à beira-mar plantado”, à cabeceira
da Europa ocidental que foi matriz
ou, por outras palavras, pioneira
da pós-modernidade do humanismo,
traçai a vossa condição futura
acreditando no sebastianismo
como a superação da criatura!
Perdendo o medo seja do que for,
venha donde vier, da terra ou céu,
e tendo em vista apenas o Amor,
fazei como o Rei fez quando morreu
partindo para a luta à desfilada
com o dilema de que… tudo ou nada!
João de Castro Nunes
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