Quando chegar a altura de eu morrer,
haja alegria à minha volta, pois
terá chegado o instante de nós dois
nos retornarmos finalmente a ver!
Não se vistam de preto ou de cinzento
nem façam uma cara compungida,
limitem-se em sinal de despedida
a formular um voto no momento:
que seja boa e rápida a viagem,
directa, sem desvios nem paragem,
para eu chegar depressa onde ela está!
Peço-vos só, como única excepção,
que me coloquem uma flor na mão
para eu lha oferecer ao chegar lá!
João de Castro Nunes
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