Oriundo do convento emeritense,
Adriano, o culto imperador romano,
admirador do povo ateniense,
ainda que do mundo soberano,
não teve pejo em se candidatar
sem qualquer privilégio, lado a lado
com seus rivais, visando conquistar
em livres eleições o arcontado.
Assim mostrou a sua preferência
pela cultura helénica, em que via
os benefícios da democracia.
Tinha no peito sobre o coração
uma pinta vermelha de zarcão
para matar-se em caso de emergência!
João de Castro Nunes
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