(Ode romana)
Cremado após a morte nas jornadas
contra os povos de leste comandando
as legiões romanas colocadas
com pérfida intenção sob o seu mando,
Germanicus, a sombra de Tibério,
o ídolo do povo que o amava,
o esperançoso salvador do Império,
à capital, em cinzas, retornava.
Trazia a urnazinha no regaço
sua jovem viúva desde a Apúlia
entre soldados desfilando a passo.
Foi um delírio em Roma a sua entrada,
pois era a flor da dinastia Júlia
que lhe era devolvida… encinerada!
João de Castro Nunes
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