Como qualquer romano seu coevo,
Cícero, o escritor da antiguidade
mais afamado, eu quase que me atrevo,
no que respeita à imortalidade,
a dizer que não cria na existência
da vida após a morte, muito embora
ambicionasse, à margem da evidência,
para consolo seu, que assim não fora.
É, pelo menos o que faz pensar
a epístola sentida que escreveu
quando a filha Tulíola morreu.
Essa necessidade de voltar
a vê-la algures, em qualquer lugar,
também um dia a mim me aconteceu!
João de Castro Nunes
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