sábado, 21 de janeiro de 2012

Que saudades, amor, tenho de ti!

Que saudades, amor, tenho de ti,
da tua doce voz, do teu sorriso,
do teu formoso rosto, do teu riso
que nunca mais, amor, eu esqueci!

As horas passo, amor, a recordar-te,
a recordar a tua companhia
sem deixar um momento de evocar-te
na minha arrebatada poesia.

Nunca mulher alguma foi amada
tão loucamente como tu, amor,
com tanta intensidade, tanto ardor!

Sem caminhar contigo de mão dada
devido à tua prolongada ausência
como hei-de suportar esta existência!

João de Castro Nunes

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