domingo, 1 de janeiro de 2012

Poeta me confesso

A minha poesia não são versos;
pelo contrário: é poesia pura
em verso construída com diversos
ingredientes da literatura.

É música por vezes tão-somente,
quase incorpórea, mera bagatela,
como rumor de brisa equivalente
ao fugaz som do passo da gazela.

Trabalho o verso como quem lapida
um diamante e só me sai da mão
quando não posso já fazer mais nada.

Quanto à matéria, ou seja, o conteúdo,
dou preferência às coisas da emoção,
embora nela possa... haver de tudo!

João de Castro Nunes

Sem comentários:

Enviar um comentário