segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O ramo de açucena

(Ode antoniana)

Cansado de passar o dia inteiro
ao pé da sua Mãe Virgem Maria,
Jesus abandonou-a, sorrateiro,
e procurou na terra companhia.

Estando Santo António no convento
a ler na sua cela o breviário,
Jesus aproveitou esse momento
em que ele se encontrava solitário.

Tornando-se de novo menininho,
sentou-se sobre a capa do missal
e afagou-lhe o rosto com carinho.

Quando se despediu, cheio de pena,
deixou ficar, de origem natural,
nas mãos do Santo um ramo de açucena!

João de Castro Nunes

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