Quando a ti me dirijo eu gostaria
de não ter corpo, ser apenas alma,
a fim de conversar com toda a calma
em comunhão contigo e analogia!
Já que desta maneira me criaste,
ajuda-me, Senhor! a superar
o corpo que terei de suportar
durante o tempo que determinaste!
Será incomparável o momento
em que por fim, em plano de igualdade,
os dois conversaremos à vontade!
Permite que entretanto me liberte,
quanto possível, deste sentimento
de me encontrar sujeito a um peso inerte!
João de Castro Nunes
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