terça-feira, 14 de agosto de 2012


                            Noites citadinas com
               
                         Vergílio Ferreira



À noite, as nossas vilas e cidades
                   são taciturnas como um cemitério,
envolvendo-as a todas um mistério
que lhes advém do fundo das idades.


É mais ou menos isto que pretende
dizer na sua prosa depurada
o autor beirão da aldeia que arruinada
aos pés da serra hermínica se estende.


                   Tudo à noite nos fala de um  passado
                   que no tempo parou, mas de algum modo
                   dentro de nós perdura humanizado.


                   Ah! quem pudesse desvendar de todo
                   a alma das terras quando à noite as vemos
                   e suas ruas mortas… percorremos!


                              João de Castro Nunes
         

1 comentário:

  1. Cláudia da Silva Tomazi15 de agosto de 2012 às 04:34

    Na costa da serra fora o mito
    lá alto, baixo qual distância?!
    De cima o monte em entusiasmo
    cantando quem caminha o êxito.

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