Ode à Morte
Bendita sejas, Morte, que
pões fim
e nos libertas da prisão carnal,
abrindo-nos as portas de marfim
que dão acesso ao mundo sideral!
Bendito seja o dia em que vieres
chamar por mim, levando-me contigo
sem me importar a hora que escolheres,
bendita sejas, Morte, eu te bendigo!
Banhado pela luz de mil estrelas
acabarei por me fundir com elas
na paz de Deus por toda a eternidade.
Corpo fazendo com a divindade,
encontrarei no seu interior,
por ti levado, o meu perdido amor!
João de Castro Nunes
Para vida como morte a sorte!
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