A terra eleita
Já não pertenço à terra onde nasci,
onde repousam meus progenitores,
a minha santa mãe que jaz ali
junto ao meu pai, dois éticos valores.
Pertenço à região a que liguei,
há seis dezenas de anos bem medidos,
meu coração, minha alma, os meus
sentidos,
todo o meu ser, assim que te encontrei.
Pertenço àquelas terras perfumadas
pelo ar que respiraste, em plena Beira,
sulcadas… pelos rios Alva e Ceira.
Ali descansa a nossa Mariinha
e ficarão também nossas ossadas,
a tua bem juntinha com a minha!
João de Castro Nunes
Margem de rio a vida fresca.
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