Amar… por
amar
Levem-me tudo quanto pode haver
de bom na vida de uma criatura:
tirem.me a faculdadede poder
o dia distinguir da noite escura;
roubem-me o gosto de escrever e ler
as obras-primas da literatura
e no que toca ao gozo de comer
do paladar me prigvem porventura;
furtem-me o sono sem me permitir
sonhar durante as horas de dormir
que vivo envolto em denso nevoeiro;
levem-me tudo menos, meus Amigos,
como o pior de todos os
castigos,
o dom de amar…
sem ser interesseiro!
João de
Castro Nunes
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