Indefectível
culto
Nas minhas orações de cada dia
a Deus eu peço que me não retire
o dom de ver em tudo poesia
enquanto me permita que respire.
Tornou-se para mim quase impossível
viver à margem dela, mergulhado
num mundo às borboletas insensível
bem como a qualquer seixo escalavrado.
Deixe-me Deus, lhe peço de mãos postas,
até fechar meus olhos, prestar culto
à poesia… sem virar-lhe as costas.
Mantenha em mim, correndo em minhas veias,
esse poder interior, oculto,
de em verso… traduzir minhas ideias!
João
de Castro Nunes
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