“El bisonte”
Quem pudesse
voar como o condor
as asas pelas nuvens arrastando
com risco intemerato de se expor
aos raios que por ele irão passando;
quem pudesse ser águia e vislumbrar
das alturas do céu, do firmamento,
os vermes pelo solo a rastejar
servindo-lhe por norma alimento;
quem pudesse o bisonte pôr de lado
com sua cornadura indecifrável
em funda gruta escura do passado;
que poeta seria, altivo, austero,
de todos os demais inalcançável,
ou seja, o derradeiro “y el primero”!
João de
Castro Nunes
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