A cor da
morte
A morte não tem cor de espécie alguma,
pois consoante
as civilizações
ora a pintam de branco ora de bruma
ora da cor da noite e dos carvões.
Cor de açafrão também há quem a pinte,
ou seja, de amarelo, o que revela
entre os orientais certo requinte
quanto ao conceito que eles fazem dela.
De azul é que ninguém nunca a pintou
nem corde-rosa, mesmo quando acaso
em derradeira instância a desejou.
Em conclusão, podemos afirmar
que a morte, consoante cada caso,
possui a cor… que se lhe queira dar!
João de
Castro Nunes
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