Acerto de contas
Não me ralhes, Senhor, porque pequei
quando tiveres de julgar meus actos
realizados contra os teus mandatos,
sem caso algum fazer da tua lei!
Poupa-me às tuas recriminações,
condena-me em silêncio, condoído,
não faças entre as nuvens alarido,
fazendo ribombar os teus trovões!
Em conta tem minha fraqueza humana
que não deixou de ser a minha cruz
com tua aquiescência… soberana.
Lembra-te só de eu muito te querer
e que acima de ti somente pus
aquela que me deste por mulher!
João de
Castro Nunes
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