A rejeição
Em Deus, que a todos ama em paridade,
opera uma profunda simpatia
tudo quanto se diga em poesia
sobre o amor, o fado e a saudade.
Pelo que
toca à musicalidade
que em primeiro lugar ele aprecia,
é imprescindível ter categoria
e manifesta singularidade.
Não faz questão da língua, com certeza,
embora tenha alguma preferência
pela vetusta língua portuguesa.
O que ele não tolera… é o modelo
agora em voga, aliás com insistência,
dos versos… arrancados a martelo!
João
de Castro Nunes
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