A pensar no meu netinho
mais pequeno, a gatinhar,
fiz-lhe um presépio baixinho
na minha sala de estar,
rente ao chão, quase a rasar,
para com muito jeitinho
o Menino lá deitar
numa folha de azevinho.
Nada me dá mais prazer
do que, chegando-se à beira,
em tudo vê-lo... mexer.
Que graça ele acha ao Menino
que a água-de-rosas lhe cheira
sem saber que ele é divino!
João de
Castro Nunes
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