após chegar ao termo do caminho,
para de novo descobrir um ninho
em cada retornada primavera;
fazer subir, aproveitando o vento,
um papagaio feito de papel
sem largar nunca a ponta do cordel
desbohinado a todo o comprimento;
armar aos melros uma ratoeira
como se faz aos ratos que aparecem
de quando em quando dentro da lixeira;
barcos fazer de folhas de jornal
e como tantas coisas que acontecem
ir à procura… de outro Portugal!
João de
Castro Nunes
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