Poéticos encontros
Sai-me ao caminho a poesia às vezes
sob o disfarce de uma borboleta
que notícias me traz, via directa,
do mundo dos espíritos corteses.
Esvoaça à minha volta persistente
como quem quer dizer-me coisa alguma
na sua linguagem que costuma
a mesma ser… invariavelmente.
Procuro nos meus versos traduzir
suas mensagens que no fundo são
ecos de um mundo que se faz ouvir.
Vem, borboleta, traz-me novidades
de todas essas almas que se vão
ainda alimentando de saudades!
João
de Castro Nunes
Está frio, poeta. Aguarde a borboleta, contam-se já os casulos em esconderijos secretos a fermentar de novidades. Quando o sol for certeiro, voam até ao poeta.
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ResponderEliminarÀ minha volta, Senhora,
há sempre sol a brilhar
e borboletas... embora
faça um frio de rachar!
JCN