Poética lava
Tenho no peito um vulcão
vomitando poesia
quer de noite quer de dia
em permanente erupção.
Não consigo pôr travão
a tamanha hemorragia
que o coração me esvazia
até quase à exaustão.
Sobre o papel deslizando
meus sonetos vou lançando
numa letra inconfundível.
Eu não discuto o seu nível,
mas em números apenas
passam já das dez centenas!
João de
Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário