É nos raios do sol
incandescente
que meu cigarro gosto de acender,
deixando vaguear a minha mente
pelos espaços… para me entreter.
Vêm-me à ideia coisas
fascinantes
acerca das raízes do universo
que mais não são do que visões distantes
que tento em vão reproduzir em verso.
Assim meu tempo passa sem chegar
a ter de nada pensamento algum
que valha a pena acaso registar.
O mal é quando o sol se põe no mar
e deixa de existir processo algum
de meu cigarro… nele se atear!
João de Castro Nunes
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