domingo, 1 de abril de 2012


                            Feliz envelhecer


                   Apesar dos achaques inerentes
aos anos de uma vida prolongada,
ainda hoje passo dias, entrementes,
sem, desde logo, me queixar de nada!


Ainda aguardo o sol cada manhã
e vejo à noite o brilho das estrelas
com mente lúcida, inspirada e sã,
isenta de vesânicas… mazelas.


Componho noite adentro os meus poemas,
horas a fio, trabalhando o verso
como se acaso lapidasse gemas.


A velhice assumindo de bom-grado,
com meus extintos ídolos converso,
feliz de um grande amor ter encontrado!


           João de Castro Nunes

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