Desforço
João de Castro Nunes: para a frente!
a golpes de ironia e de sarcasmo,
com todo o teu vibrante entusiasmo,
desanca forte e feio nessa gente!
Não os deixes sequer por um momento
em ramo verde pôr um pé que seja;
acaba-lhes de vez com tanta inveja
a quem sombra lhes faz por seu talento!
Esmaga-lhes, sem dó nem piedade,
essa tonta prosápia descabida,
essa caganifância que os invade!
Redu-los, Castro Nunes, a esturrinho,
empurra-os para um beco sem saída
e faz-lhes um manguito à zé-povinho!
João de Castro Nunes
Na misercórdia o castro é dimensão!
ResponderEliminarLembrai vos, o torrão... A remanescente moradia,
alfa e guardiã, por segura serventia.
Por vos?! Oh poeta és lei, inclusive do batizado.