Aromática
presença
Doze anos se passaram, meu amor,
depois que tu morreste e ainda perdura
em toda a casa o virtual odor
que recordar me faz tua figura.
Era um aroma propriamente teu,
que de ti vinha, amor, e se espalhava
à tua volta e nunca se perdeu
em parte alguma onde ele penetrava.
Como um perfume a rosas naturais
tornava grata, amor, tua presença
nos nossos contubérnios sociais.
Nas roupas que deixaste permanece
e quando as beijo, à luz da minha crença.
ao vivo a tua imagem me aparece!
João
de Castro Nunes
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