Isto… sou eu!
Isto… sou eu: é a minha casa antiga,
o meu solar com o brasão dos Castros
posto por cima de uma nau sem mastros,
isto sou eu… ninguém me contradiga!
Mas, se não sou… já fui: fui vice-rei,
senhor de Sintra, aquele “Castro forte”
perante o qual poder não teve a morte
e cujos filhos imolou à grei!
Isto… sou eu: por trás desta fachada
há séculos de história não contada,
pois diz respeito apenas à linhagem!
Em boas graças com a Poesia,
permitam-me, através da linguagem,
introduzir na vida a fantasia!
João de Castro Nunes
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