“La boina gris”
Pela minha existência não passaram
Natércias verdadeiras ou
fingidas
nem quaisquer outras musas referidas
pelos Poetas que as imaginaram.
Não tive Marissóis nem Marissombras,
as “boinas grises” das canções de amor
dos verdes anos de Neruda em sombras
e brasas escaldantes… de louvor.
Com Dinamenes, Bárbaras cativas,
Ofélias, Julietas não sonhei
nem poeticamente as invoquei.
Sem prestar culto a literárias divas,
apenas à “Rucinha”, em que só penso,
com devoção queimei nuvens de incenso!
João de Castro Nunes
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