Elegia dos idos Natais
Ao calor da lareira, no borralho,
da sala de jantar, era um prazer,
após um longo dia de trabalho,
na mesa o bacalhau ver a ferver.
Era Natal, era a denominada
noite de consoada, entre a família,
que se estendia até de madrugada
em santa e cristianíssima vigília.
No seu presépio, todo engalanado,
o
Menino Jesus sobre as palhinhas
fazia
que dormia entre ovelhinhas,
enquanto
sua Mãe sorria ao lado
prestando-lhe
homenagem na certeza
de
um parto Ele não ser da natureza!
João de
Castro Nunes
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