O fingidor
como Pessoa quis fazer-nos crer,
o Poeta se confessa ao seu leitor
exactamente como julga ser.
Nisso reside incontestavelmente
a força dos seus versos e poemas,
dizendo-nos aquilo que ele sente
seja qual for o género dos temas.
O Poeta, para sê-lo, tem primeiro
que pôr sua alma em tudo quanto escreve,
de modo inteiramente verdadeiro.
Em termos de expressão sentimental,
de outra maneira proceder não deve,
como é perfeitamente natural!
João de Castro Nunes
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