O discóbolo
um pé no solo assente com firmeza,
a estátua do discóbolo, de lado,
pretende superar a natureza.
Na mão direita o disco preparado
para com toda a olímpica destreza
ser elegantemente arremessado,
não pode imaginar-se mais beleza.
Em perfeito equilíbrio do seu torso,
parece não fazer qualquer esforço,
os músculos mantendo distendidos.
Eis, na ponderação dos entendidos,
a suprema versão do corpo humano
sem o menor ou mais ligeiro engano!
João de Castro Nunes
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